segunda-feira, 17 de maio de 2010

O fim é sempre o fim

O telefone toca. Ela cai aos prantos. Ele morreu. Bem, é estranho. Isso já era esperado e eu nem o via com tanta frequencia (raramente, na verdade), mas o fim é sempre o fim. É triste. É estranho. É agoniante. É um aperto grande no peito. É estranho. Ele era o único tio da minha mãe que eu conhecia.. que eu convivia, pelo menos. Que nos visitava e vice-versa. Era doce. Dizia que eu e minha irmã erámos lindas.. e que minha mãe era extremamente engraçada.. na verdade tudo que ela falava, ele tava ali, rindo. Bem, é realmente estranho. Não posso dizer que "tristeza" é algo que estou sentindo. Na verdade, nem sei o que sinto. É um sentimento indefinido, mas que da "agonia". Mas é confortavel saber que ele está bem. E que o fim da sua vida aqui não foi de sofrimento. Mas o fim é sempre o fim.


Inácio Queiroz
16/05/10







" Brilha onde estiver"

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